Fundada em 23 de janeiro de 1934, sob a presidência do segundo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará, José Rodrigues da Silva.

O primeiro templo funcionou em prédio alugado e estabelecido à Praça Gonçalves de Carvalho, que à época se chamava Justiniano de Serpa, na confluência das ruas Epitácio Pessoa com 23 de Novembro. Ainda na década de 1930 mudou para o endereço atual, Avenida Dr. José Holanda Montenegro, 682. O primeiro Venerável Mestre foi o engenheiro agrônomo baiano, Emilio Chastinet Guimarães, que exercia o cargo de chefe do Serviço de Irrigação no município. A segunda pessoa a ocupar o cargo foi  Francisco Tomé da Frota que  ganhou destaque como engenheiro chefe da construção da rodovia Iguatu – Campos Sales, durante a seca de 1942, como também por ter sido a primeira pessoa a pousar de avião nesta terra, em campo de pouso por ele improvisado.  Por esta razão o aeroporto local recebeu o seu nome.

Na época do Estado Novo a Maçonaria foi perseguida pelo regime ditatorial, em todo o Brasil, em virtude de tais perseguições, os obreiros passaram a se reunir secretamente em residências. As reuniões não eram registradas e os  documentos da época foram  incinerados.  Só voltou a funcionar plenamente a partir de 26 de agosto de 1949, quando aconteceu a sessão de reabertura, levada a efeito por Manoel Ferreira Ferro, como Venerável Mestre, Raimundo Brasil, Antonio Holanda Lavor, José Duarte, Francisco Celino Arraes, entre outros.

Apesar das dificuldades existentes na época, determinadas pela prevenção contra a maçonaria, alimentado principalmente por motivações religiosas, houve um grande crescimento da Ordem na região. A Loja Deus e Liberdade é a responsável pela criação de outras quatro Lojas, em Acopiara, Icó, Jaguaribe e  Orós.

Em consonância com o lema da maçonaria universal, de tornar mais feliz a humanidade, a educação sempre foi objeto de preocupação dos obreiros. Um anseio longamente debatido se tornou realidade com a criação da Escola Maria Júlia Pimentel, fundada em cinco de maio de 1962, mantida com recursos próprios.  Chegou a ter cerca de 200 alunos e só deixou de funcionar quando o poder público supriu a  lacuna existente, até então.

Atualmente existe um trabalho com jovens, por meio do Capítulo De Molay, Cidade de Iguatu e do Bethel das Filhas de Jó. Estas instituições buscam o aperfeiçoamento no campo da educação, da cultura, no exercício da convivência, formando cidadãos e cidadãs e preparando futuros chefes de famílias e lideranças.